A quantidade de informações criadas e compartilhadas a todo momento no mundo inteiro é impressionante. A internet impulsionou esse movimento e permitiu que qualquer pessoa produzisse e distribuísse conteúdo. Mas em meio a tanta coisa sempre existe o que é capaz de ser estrategicamente organizado para auxiliar as empresas nas suas atividades. O processo de coleta desse turbilhão de dados e utilização para melhoria dos produtos e processos em tempo real recebeu até um nome: Big Data.
Embora não seja novidade, as empresas estão aprendendo a lidar com esse termo. Por vários motivos: há aquelas que até agora não souberam se organizar em meio a esta realidade e há também quem até tente aproveitar esses registros, porém não sabe bem ao certo como transformá-los em ações efetivas para visualizar em resultados.
A verdade é que ter tanta informação não basta. Como diz o ditado: é uma faca de dois gumes. Pode fazer mal se as interpretações forem mal conduzidas, no entanto pode ser um grande diferencial se tudo for usado de forma precisa e calculada. Então, para que essas ações sejam realizadas da forma mais indicada e a utilização desse conhecimento faça parte de um momento positivo para sua empresa, vamos fazer um passo a passo para irmos além da definição. Vamos lá?
Como coletar os dados para utilizar o Big Data em ações estratégicas
Primeiramente é preciso ter algum recurso para coletar e armazenar dados que o seu público oferece para você. São várias ferramentas que fazem isso: web analytics, monitoramento de redes sociais, CRM e ERP são só alguns exemplos. Contudo, por que isso é importante? Preciso ter algum software ou aplicação web para ter esses registros? A resposta é sim. E a gente explica o porquê.
Se a sua empresa não tiver alguma forma de coletar um grande volume de dados, então o que você fizer não será Big Data. Afinal, ele se caracteriza pelo acúmulo de uma vastidão de dados para que, pela quantidade, você tenha maneiras de tomar decisões mais assertivas. Coletar poucas informações ou abrir mão de ferramentas automatizadas para ouvir o seu público certamente vai prejudicar os seus objetivos.
Com o Big Data, você tem as informações na hora em que são geradas. Logo, se mil pessoas acessaram o blog da sua empresa em uma semana, por exemplo, no instante em que elas o fizerem você poderá verificar quais textos acessaram, por quanto tempo permaneceram nele, quantas páginas foram visitadas e depois de quanto tempo saíram da sua página. Como poderia ser verificado tal movimento sem uma ferramenta que o ajudasse a buscar tudo isso? Um formulário? Um telefonema para quem se cadastrou?
Daí, veja: não automatizando, você perderá a qualidade dos dados. As pessoas não vão lembrar-se com exatidão sobre seu próprio comportamento, então aquilo que você apurar já estará comprometido. Por outro lado, sabendo exatamente as ações do seu público será possível tomar decisões a partir daquele costume. Entretanto, esse já é outro assunto.
Utilizando as informações coletadas com o Big Data para melhorar os resultados
Para continuarmos com o nosso exemplo ali de cima, do blog, vamos imaginar que a sua empresa venda calçados. Suponhamos que o texto mais acessado na semana em questão foi sobre sapatos especiais. Era um post que falava sobre a dificuldade dos consumidores em encontrar esse tipo de produto para quem tem pé chato, muito pequeno ou muito grande, para quem usa um tamanho comum, mas tem o pé muito largo ou muito fino que os impede de recorrer à numeração padrão.
Ora, se você percebe uma grande demanda a respeito desse produto, então aí existe algo em que se poderia investir, não acha? Talvez esse seja seu diferencial. Você não seria só mais uma loja de calçados, e sim um local em que as pessoas, além de encontrarem produtos similares aos seus concorrentes, ainda poderiam experimentar uma opção que atendesse a necessidades específicas delas. Bacana, não é verdade?
Esse é o sentido disso tudo: permitir que você cruze dados a partir de ferramentas de coleta de um grande número de informações e, tomando-as como ponto de partida, decida precisamente sobre um padrão de comportamento generalizado. Ao sair de amostragens, quer dizer, de suposições baseadas em ações de um recorte do seu público (uma, duas pessoas ou uma experiência pessoal), você tem mais certeza sobre o que decidir, porque o conteúdo estará baseado no que chamamos de Os Cinco V’s do Big Data:
- Volume: é a quantidade de informação existente dentro e fora da sua empresa.
- Velocidade: tudo é repassado à sua empresa de modo muito ágil, a todo momento. Isso também determina a relevância do que você recebe: quanto mais recente, mais útil.
- Variedade: são muitos dados que circulam, estruturados ou não. Eles podem ser documentos, vídeos, imagens, sensores, entre outros. Trata-se de um conjunto de itens a serem analisados e interpretados.
- Veracidade: lembra que falamos há pouco da exatidão dos dados? Então… se eles não são exatos, verdadeiros, de nada adianta estarem em quantidade.
- Valor: informação não trata apenas de algo abstrato, ou seja, que que não pode ser mensurado. A partir do que você sabe é possível gerar valor, criando diferenciais e fortalecendo a sua marca, sua empresa, seus processos, seu posicionamento.
O Big Data como conceito ideal para seu crescimento
Há quem acredite que o Big Data é apenas um brinquedo bonito, algo interessante, mas não “acionável”. De fato, se você o incorporar à sua empresa apenas para dizer que faz isso, haverá uma série de informações, gráficos, dados na sua mesa, no seu computador e tudo isso nada mais será do que trabalho adicional.
Se você contrata um ótimo funcionário, valorizado no mercado, sem utilizar as potencialidades que ele tem, da mesma forma este será um custo mal empregado para sua empresa. O problema não é o colaborador. É você que não está o aproveitando como deveria.
Quando os cientistas precisam fazer alguma confirmação, desenvolver uma pesquisa, um medicamento, eles precisam passar por várias etapas de comprovação para que, aumentando a população de pessoas analisadas, tenham uma resposta mais exata, mais próxima da realidade, com base na quantidade de comprovações. Uma pessoa, um dado, não é algo confiável para ser aplicado porque a realidade pode ser diferente em outras situações. Se uma decisão for tomada usando de apenas um indício, ou poucos deles, as chances dela estar errada são enormes.
Com isso queremos dizer o quanto o Big Data pode ser mais que um brinquedo bonito. Aliás, ele não chega nem mesmo a ser um brinquedo. É algo sério, avaliado por 72,7% dos gestores de TI como um grande motivador de eficiência operacional.
Ao compreender essa realidade, você sente que precisa de ajuda para saber utilizar corretamente essas informações? Quer entender melhor o seu público? Entre em contato com a gente que nós podemos ajudá-lo. É a sua chance de transformar informações em valor agregado para a sua empresa.