Você pode até não se dar conta, mas sabe aquela propaganda que te emocionou? Aquele vídeo que você teve vontade compartilhar com todo mundo? Todas essas coisas não são tão legais pra você por mero acaso. O desenvolvimento de um produto ou serviço leva em conta questões estéticas e funcionais. Mas os casos de maior sucesso (no que se refere ao engajamento com o público) acontecem quando o planejamento de todos os processos vai além disso. Estamos falando de Design de Interação e Design de Experiência.
O Design de Interação não é apenas uma abordagem, mas também uma área do design que trata especificamente do projeto de plataformas interativas, como websites, softwares, aparelhos eletrônicos, instalações, jogos etc.
Design de Interação é a arte de facilitar ou fomentar interações entre humanos (ou seus agentes), mediadas por artefatos. Neste caso, por interações entende-se comunicação, tanto um-a-um (uma ligação telefônica comum), um-a-muitos (como os blogs), quanto muitos-a-muitos (comunidades na internet). Os artefatos criados por designers de interação podem ser digitais ou analógicos, físicos ou abstratos ou uma combinação dos dois.
No Design de Experiência, ao invés de focar num ou noutro aspecto do processo de uso, como a praticidade ou a beleza, defende-se uma visão integrada da experiência do usuário. Neste conceito, as experiências que as pessoas venham a ter com o produto ou serviço, precisam estar alinhadas com a estratégia de marca da organização. Embora sejam usadas diferentes mídias para marketing, atendimento ao cliente e transação on-line, e estas sejam mantidas por diferentes equipes e processos, o cliente final percebe tudo como fazendo parte da mesma experiência com a marca.
Dentro de Design de Experiência, uma abordagem interessante refere-se ao Brand Touchpoins — pontos de contato do usuário com a marca. Segundo esta disciplina, os meios de comunicação com o público podem e devem ser projetados para despertar emoções capazes de estabelecer um vínculo entre consumidores e marca.
O desafio de implantar esses conceitos é aliar elementos objetivos da empresa com a subjetividade presente na experiência dos consumidores. É preciso analisar os pontos de contato do usuário com a organização e, além disso, lançar um novo e mais detalhado olhar sobre o consumidor.
Veja a seguir exemplos de Design de Experiência e de Design de Interação.
https://youtu.be/hVap-ZxSDeE
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