Os ativos intangíveis têm ganhado cada vez mais relevância na prática empresarial e, entre eles, destaca-se o conhecimento e a importância dele para a otimização de resultados. Nesse sentido, um conceito fundamental para promover uma administração eficiente do capital intelectual do negócio é o de ba na gestão do conhecimento, assunto deste artigo!
O que é o ba na gestão do conhecimento
Como já vimos aqui no blog, a gestão do conhecimento é a disciplina que utiliza o conhecimento que uma organização detém para potencializar seus resultados em diversas áreas, das linhas de produção à comunicação corporativa. Tudo isso a partir da identificação, renovação, criação e distribuição de todo o conhecimento estratégico para o negócio.
E nesse sentido, o ba na gestão do conhecimento é um conceito importante, pois, em resumo, trata dos espaços nos quais o capital intelectual de uma empresa pode ser desenvolvido com melhor aproveitamento. Esse termo foi estabelecido pelo filósofo japonês Kitaro Nishida e, mais tarde, trabalhado de forma mais aproximada da GC pelos também japoneses Nonaka e Konno.
Para ficar mais claro, o ba na gestão do conhecimento representa o contexto em que a criação, a transmissão e o uso do conhecimento de uma organização têm as características ideais para que seja potencializado. Esse contexto pode tratar de um espaço físico (escritórios, sala de reuniões), virtual (e-mail, chamadas de vídeo), mental (experiências compartilhadas) ou, ainda, uma união dos três.
Tipos de ba na gestão do conhecimento
De acordo com o modelo SECI, desenvolvido pelos professores Nonaka e Takeuchi em 1991, existem quatro tipos de ba na gestão do conhecimento, cada um deles relacionado a um processo diferente em relação à criação do conhecimento e a relação entre os conhecimentos tácito e explícito. Veja:
Ba da criação: diz respeito ao processo de socialização do conhecimento, em que as pessoas dividem suas experiências, sentimentos e outros aspectos do conhecimento tácito que detêm.
Ba da interação: relaciona-se ao processo de externalização do conhecimento, no qual o diálogo é essencial para que o conhecimento tácito transmitido se transforme em conceitos comuns a todos.
Cyber ba: ligado ao processo de combinação do conhecimento, em que o conhecimento tácito é sistematizado a partir das tecnologias para se transformar, enfim, em conhecimento explícito.
Exercising ba: trata do processo de internalização do conhecimento por meio de ferramentas capazes de transmitir o conteúdo de maneira formal, como os treinamentos, para que ele seja assimilado.
Dessa forma, quando falamos sobre o ba na gestão do conhecimento, nos referimos aos contextos e espaços em que o capital intelectual da empresa pode ser desenvolvido conforme esses processos. Interação entre funcionários, reuniões com as equipes, troca de conhecimento por meio de múltiplas plataformas e elaboração de manuais e treinamentos são alguns exemplos de ba.
E então, ficou mais fácil entender a importância desse conceito? Se você ainda tiver alguma dúvida sobre o ba na gestão do conhecimento deixe seu comentário ou entre em contato conosco! Nossa equipe está à disposição para conversar sobre o assunto e ajudar na implementação da GC na sua empresa. Acesse o nosso site e conheça as nossas soluções!
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